sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hoje matei um polícia

Hoje matei um polícia. Parei o carro e num rompante disse-lhe que não tinha triângulo. Disse-me que não era importante! Insisti, e acrescentei que também não tinha macaco. Respondeu-me com um ar meio amaricado que era a minha sorte, são animais protegidos, e teria que me prender. Desesperado, disse-lhe também que o carro era roubado. E não é que o merdas do bófia, irritado, queria obrigar-me a sair dali rapidamente, dizia que não queria problemas. Passei-me dos carretos, saquei da pistola de água do meu filho, automática de canos sobrepostos e numa assentada dei-lhe duas esguichadelas de azedume. Chamados os sapadores, encontraram o corpo a boiar numa poça de água. Segundo fontes próximas da vítima, diz-se que morreu de uma congestão. Tinha almoçado feijão-frade com umas pataniscas de bacalhau mal demolhado.

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Carolina Publicado: 22/04/2010

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xiiii coitado, não devias... está mal!

os policias até usam boné, eu vi um hoje!

agora tens de beber água morna, castigo.

joaosurreal:

Este polícia quero acreditar que era aquele feioso dos Village People, o cassetete era só para armar ao importante, usava brinco, tinha mau hálito e calçava sapatilhas all star. Agora estou a recordar que sentados no passeio estava um índio, um cowboy, um marinheiro, um mecânico e mais uns quantos gajos com ar esquisito. Tou fodido, os vilagge estão em Portugal, acabei com o grupo. A polícia não me vai largar

beijosurreal

js

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miriade Publicado: 22/04/2010

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E o policial foi direto ao céu, antes passou pelo purgatório e curou sua crise de asma de tão afogada que ficou,agora seu uniforme é branco, e de seu terno paraiso colorido, ele jura não mais lhe multar,se assim você o provocar, afinal ele não gosta de ser mandado.visse? rsrs/
Muito bom,

Bjs, Lu

joaosurreal:

Este policia até que não era mau moço, começou como vendedor de apitos na cantina da esquadra, depois passou a vender cacetetes porque a mulher era dona de um SexShop na mesma rua da esquadra.

Mais tarde, como fazia uns favores ao comandante, vendia-lhe umas bonecas insufláveis e outros apetrechos de estimulação, arranjou-lhe um lugar numa rua onde não passavam carros.

Azar o dele, tinha o GPS avariado da bússola e acabei por dar de trombas com o desgraçado. Espero bem que lá no céu lhe encontrem uma rua com movimento.

beijosurreal

js

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João Marino Delize Publicado: 22/04/2010

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O pior é que ao contrário. Se a gente discutir com os "meganhas" corre o risco de levar uma bala e depois a polícia vai falar que foi "troca de tiros" enquanto a gente "come a grama pela raiz".
Abraços:

joaosurreal:

Este “meganhas” não tinha farda para isso. Este é daqueles que não se passa nada. Teve foi azar, comi umas tripas à moda do Porto, caíram-me mal, e como o carro era novo e estava apertadinho das vísceras, arranjei aquela desculpa do triângulo. O que eu queria mesmo era libertar o ar comprimido da canalização. O carro ainda cheirava a novo e tão cedo não compro outro. Não troco um cheiro de tripas esfarrapadas por um de estofos de pele.

abraçosurreal

js

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JoséSilveira Publicado: 22/04/2010

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pra toda abordagem tem que se saber qual a natureza da 'otoridade'. não se vai assim esguichando com dureza a torto e a direito. sabemos que água mole em pedra dura, vai até que fura. sabendo disso, agiste premeditadamente, e isso já basta pra que seja um caso de 'poliça'. agisse com delicadeza, evitar-se-ia tanto transtorno. após as leituras e comentários do texto, aconselho-o arquivá-lo. pois é uma prova confessional forte. abraço fraterno, João. Silveira

joaosurreal:

até que sou amável, queria ser preso, de tão zangado estar com o gajo do reboque, mas o bófia não estava talhado para aquele trabalho. Confessou que o sonho dele desde pequenino era ter uma barraca de música pimba nas festas populares. Só mais tarde é que percebi de onde vinha a música do Roberto Leal, tinha uns walkies talkies pendurados ao pescoço. Também tinha o cabelo pintado de loiro, ficava-lhe bem, dava-lhe um ar de estrangeiro, ao princípio pensei que fosse um policia nórdico a passar férias em Portugal.Tem toda a razão, vou apagar esta trampa toda, anda por aqui muito polícia disfarçado de poeta ou vice-versa, a merda é a mesma.

abraçosurreal
js

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Vilians3 Publicado: 22/04/2010

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ESPECTACULAR!
aHAHAH... a vida está cheia de azares!

joaosurreal:

O azar não escolhe hora, há dias terríveis mesmo, nem se deve sair de casa. Na hora que estava a discutir, um gajo todo “apinocado” foi atropelado por um carro funerário. Para piorar o que já estava mal, passava na mesma hora o alfaiate de fita métrica e o gajo das autopsias. Fodeu-se, como tinha um jardim ao lado, sacaram uma flores e passado meia hora já estava debaixo da terra. Grande galo A família só soube no dia seguinte pelo jornal.

abraçosurreal

js

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Dakini Publicado: 23/04/2010 00

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Gosto de polícias, e houve um que quase lhe passei com o carro por cima - era alto e espadaúdo, e com um cassetete comprido, brilhante em cilicone transparente. Atravessei-lhe o carro na frente, implorei-lhe uma multa e acabei com ele a beber um fino na esplanada da pastelaria Suiça.

Quis ir com ele para as portas do céu, mas infelizmente, ele era o polícia do Village People e partiu com o colega de serviço.
Vê lá bem o meu azar

Bjs

joaosurreal:

A polícia já não é como era. Antigamente, eram gordos e barrigudos, mas em circunstância nenhuma abandonavam uma vítima. Lembro-me que na minha rua havia um polícia, que todos os dias pela noitinha aparecia todo boneco: bem fardado, com botões amarelos e gel extra-forte no cabelo. Este cavalheiro fardado, acompanhava com toda a descrição uma boazona, a “Laidinha” das pernas boas. Esta, trabalhava na cozinha do Zé Ferrugem, dono de uma serralharia. Mas grave, é que nem assim a senhora se salvou, apareceu grávida sem saber como, andava lavada em lágrimas. A corporação do agente, indignada com o serviço prestado pelo agente, obrigou o pobre rapaz a casar com a “Laidinha” das pernas boas. Nunca mais este pobre homem foi feliz. Já passaram uns anos, e nunca mais o vi com gel no cabelo e botões amarelos polidos, estão agora todos fodidos. Como vês, tiveste sorte! Podia sempre ter-te acontecido a ti o mesmo que á “Laidinha”. Agora, estavas com um polícia às costas.

beijosurreal

js

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ROMMA Publicado: 23/04/2010

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os polícias são todos meus primos...
afinal quando é o funeral?

(finalmente algo diferente aqui no luso...
tens uns textos bué de fixes João! Continua... :))
beiju

joaosurreal :

Pois ninguém sabe. O que corre nos corredores do poder em surdina é que este polícia afinal não era polícia. Estava com a farda de uma banda de música, por sinal parecida com a da Polícia Municipal. O pobre coitado, pelo que sei, tocava trombone, e como estava a chover, e para não estragar os dourados do aparelho musical deixou-o ficar debaixo de um pinheiro ali ao lado. Quando os sapadores chegaram lá, apenas encontraram o tripé das pautas e um cão com óculos de ceguinho. Ainda não se sabe se é o cão que é cego, ou o músico, ou até o polícia. Já foi aberto um inquérito para apurar responsabilidades.

beijusurreal

js

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Henricabilio Publicado: 23/04/2010

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Acho que o feijão ( que também é frade)
é que vai parar atrás das grades...

Para a próxima experimenta fazer isso
com um POLItico...

Seria um grande serviço para a sociedade.
(rss)

Um abraçooO!
Abílio

joaosurreal:

Fiquei a pensar nessa coisa do feijão também ser frade, e comecei a imaginar o motivo deste nome. Depois de muita investigação descobri na minha Net que a primeira vez que se fez referência a este tipo de feijão foi no tempo do Robin dos Bosques. Frade Tuck amigo do amigo dos pobres, comia todos os dias na taberna de Nottingham. Esta casa de pasto, era explorada em regime de franchising por uma sobrinha do Ricardo Coração de Leão, linhagem que mais tarde veio a defender a baliza do Sporting. Era aqui que a elite do reino se encontrava para almoçar. Boa comida, tinha uns preços modestos, mas o mais importante era o vinho, um néctar de estalar o céu-da-boca, diziam os enólogos da época. Os clientes da casa, sempre pediam à pobre senhora feijões, ao que ela respondia que não podia porque os feijões eram para o frade. Para mal dos pecados ela era fanhosa, não se fazia entender muito bem, e em dúvida os clientes passaram a chamar feijão-frade. Na época como eram escassos, estavam todos reservados para o fradeco. Mais tarde, apareceu também a rábula de “La fontaine”, criou um feijoeiro que chegou ao céu, depois a história fodeu-se, porque aí entrou uma gaja boa e tudo foi para o caralho, até um gigante entrou, penso que era aquele atacante que foi do Benfica, o Torres, o Bom gigante. Bem, mas esta merda já está grande, e de políticos não falo nem a feijões.

abraçosurreal

js

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ÔNIX Publicado: 23/04/2010

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Aleatoriamente...

joaosurreal: 23/04/2010

Deixei de beber aleatoriamente.

não bebo nada à martelada, só Malibu e sem mostrar os dentes

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ÔNIX Publicado: 23/04/2010

Mensagens: Hoje matei um polícia

Esses bonecos estão mais bem-dispostos do que os meus.
Fiquei atordoada com o texto que me lembrei de um polícia que andava semi-nu lá no bairro de onde eu venho, que quase morreu na minha mão, não fosse eu emprestar-lhe um xaile para lhe cobrir as partes mais intimas.
O xaile era esburacado, mas sempre é melhor que nada.

Gosto do seu sentido de humor, despertando sorrisos aleatoriamente

Matilde D'ônix

joaosurreal:

tens razão, comprei-os na feira da ladra de Lisboa, vieram todos amarrados uns aos outros.
Esse polícia antes de chegar ao teu bairro passou aqui no meu. Então não é que o gajo estava de cassetete na mão a apitar para uma sopeira que estava a fazer a limpeza do 33! Não somos de modas cá no bairro, e não gostamos de poucas vergonhas. Juntamo-nos todos e enxertamos-lhe o toutiço, e para que não viesse cá mais, sacamos-lhe a carteira e a roupa, e metemos-lhe o apito no cu. Se o homem nu que passou aí ia aos apitos pelas partes baixas, então era o mesmo. Cuidado que esse gajo é tarado sexual.

js

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ÔNIX Publicado: 23/04/2010

Mensagens: Hoje matei um polícia

Isto é demais para mim. Não me posso meter nestas andanças, porque corro sérios riscos de ficar desasada e o que dirão de mim os meus fiéis leitores habituados a verem-me como um pouco de céu. Será um céu emprestado, é certo porque sou de carne e osso, ainda não evaporei, mas mesmo assim, João . Tem dó de mim
Sabes, isto só para nós, eu não tenho “pedalada” para isto. Vou-me recolher

Beijos
Matilde D’ônix

joaosurreal: 23/04/2010

Não tens pedalada, compra uma bicicleta que sempre ajuda a manteres a forma.
Eu não tenho bicicleta, fui proibido pelo médico. Certo dia, juntei uns cobres, e comprei uma daquelas bicicletas que não tem rodas. Estas bicicletas servem apenas para fazer perder umas gorduritas deste belo corpo que vive em constante manutenção.
Pu-la em frente à televisão para ajudar a passar o tempo, era no tempo da volta a França em bicicleta, e não é que estava a rodar á mesma velocidade do camisola amarela, e quando me preparava para o ultrapassar dou conta que o sacana, fodido, atira-me com uma garrafa da água á cabeça.
Desviei-me, desequilibrei-me, e nunca mais fiz nada da bicicleta, na curva derrapei, e foi um ver se te avias a contar as silvas que espetei no cu.
Demorei uns meses a recuperar, e ainda hoje tenho espinhos perdidos em várias partes do corpo, que de vez em quando, dão uma picadelas meias complicadas. Não é fácil, ando sempre a coçar entre pernas, o médico já me disse que é um relóginho para toda a vida. Acabou por me dizer que tive muita sorte. Contou-me até que também teve um doente que caiu nas mesmas circunstanciais que eu, deu cabo de uma cristaleira cheia de cristais, e dois serviços da Vista Alegre, que eram herança de uma tia que descendia do poeta Manuel Alegre, entre outras bugigangas. Os cristais ninguém sabe de onde vieram, desconfia-se que eram gamados, já tinha estado preso por roubar um copo de cerveja na Portugália•

beijosurreal

js

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